Gerard Mourou
EVENTO
PROGRAMA
GERARD MOUROU
MARTA FAJARDO
LUZ LASER
GALERIA


Palestra e Debate

23 Abril · 14h30

Auditório José Mariano Gago, Pavilhão do Conhecimento



As invenções inovadoras de Gérard Mourou no campo da física dos lasers foram o mote para a sua palestra e debate no Pavilhão do Conhecimento. A luz laser extrema, ou luz laser para altas energias, é uma fonte universal de luz e de matéria que permite trabalhar em condições, também elas, extremas.

Nesta sessão será apresentado um novo capítulo sobre a interacção entre os lasers e a própria matéria.

Gérard Mourou foi apresentado pela investigadora Marta Fajardo, Instituto Superior Técnico.


Esta palestra resultou de uma parceria da Ciência Viva, Institut Français du Portugal, Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e École Polytechnique.



Galeria do evento



Paixão extrema, Luz extrema nos Media


Jornal Económico

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Público

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Lusa

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Programa


  • 14h00

    Registo dos participantes


  • 14.30 - 14.50

    Sessão de Abertura

    Rosalia Vargas - Presidente Ciência Viva

    Christian Tison - Director do Institut Français du Portugal


  • 14.50 - 15.00

    Apresentação de Gérard Mourou por Marta Fajardo, investigadora na área da física dos lasers (IST)


  • 15.00 - 15.40

    Palestra "Paixão Extrema, Luz Extrema" Gérard Mourou - Nobel da Física 2018


  • 15.40 - 16.00

    Debate com o público





Biografia

Gérard Mourou

Gérard Mourou foi distinguido, em 2018, com o Prémio Nobel da Física pelas invenções inovadoras no campo da física dos lasers (partilhado com a canadiana Donna Strickland e o norte-americano Arthur Ashkin).

A sua obra tem tido um impacto significativo em vários domínios, com especial relevância para a cirurgia oftalmológica e eventualmente também para a terapia do cancro.

Mourou formou-se em Física pela Université Grenoble Alpes in 1967, trabalhou na sua tese de doutoramento na Université Laval em Québec e em 1973 recebeu o seu doutoramento na Université Pierre et Marie Curie (agora denominada Sorbonne Université) em Paris.

Em 1988 fundou o Center for Ultrafast Optical Science na Universidade do Michigan, em Ann Arbor, e foi director do Laboratório de Óptica Aplicada na École Polytechnique, em França, entre 2005 e 2008.

Mourou é membro da Academia de Engenharia dos Estados Unidos (NAE), fellow da Optical Society of America (OSA) e do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), para além de ser membro estrangeiro da Academia de Ciências da Rússia (PAH) e da Academia de Ciências da Áustria (OAW).

Prémios

  • 1995 - R. W. Wood Prize, The Optical Society (OSA)
  • 1997 - SPIE Harold E. Edgerton Award
  • 2004 - IEEE LEOS Quantum Electronics Award
  • 2005 - Willis E. Lamb Award for Laser Science and Quantum Optics
  • 2007 - Prix Lazare Carnot
  • 2009 - Charles Hard Townes Award, The Optical Society (OSA)
  • 2018 - Prémio Nobel da Física




Biografia

Marta Fajardo

Departamento de Física | Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa

Marta Fajardo é uma investigadora portuguesa em lasers de luz extrema, com doutoramento em Física pelo Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e École Polytechnique (Palaiseau, França). É Investigadora FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia), no Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear e Professora Associada Convidada no Departamento de Física, Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa.

Trabalhou com Gérard Mourou, na École Polytechnique (Palaiseau, França), no desenvolvimento do ELI Project - Extreme Light Infrastructure, que teve início em 2005 e que tinha como objectivo a construção, na Europa, do maior sistema de laser do mundo. Marta Fajardo em conjunto com Luís Silva, Nelson Lopes e Mourou foram co-autores do ELI White Paper, o guia oficial deste projecto. Marta Fajardo faz parte, com Gérard Mourou, da Comissão Internacional de Assessoria Científica e Técnica do ELI.





Luz laser extrema


A luz laser extrema é uma fonte universal de uma vasta gama de partículas e de radiações de alta energia. A sua utilização permite que se "faça luz" sobre algumas das questões da física fundamental que ainda hoje continuam sem ter resposta. Refira-se por exemplo a origem dos raios cósmicos com valores de energia acima dos

100 000 000 000 000 000 000 eV

ou mesmo de questões relacionadas com os intrigantes buracos negros.

Os físicos Gérard Mourou, Donna Strickland e Arthur Ashkin, galardoados em 2018 com o prémio Nobel da Física, descobriram que os fotões produzidos em condições extremas podem atingir valores elevadíssimos de energia em intervalos ultracurtos de tempo, o que torna possível a utilização destes lasers como uma autêntica "ferramenta de luz" Por outras palavras, a amplificação e a consequente manipulação da luz laser para altas energias permitem a interacção da luz com partículas de dimensões extremamente reduzidas.

Os cientistas prevêem que este conceito totalmente inovador possibilitará a criação de mecanismos que permitirão amplificar a luz até potências superiores aquelas que só encontramos nos corpos celestes mais energéticos do Universo.




CPA - "Amplificação de impulsos com dispersão temporal". A invenção pela qual, Gérard Mourou, recebe o Nobel.

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