Programa
14.00 - 14.30 RECEÇÃO DOS PARTICIPANTES
Redescubra os anos 90 com a nossa cápsula do tempo, e visite a exposição fotográfica de Sandra Ventura
14.30 - 14.40 SESSÃO DE ABERTURA
14.40 - 15.00 NOVOS TEMPOS, VELHAS IDEIAS
Nesta palestra, que contextualizará esta iniciativa, serão apresentados os factos sobre o enquadramento demográfico (do envelhecimento à longevidade populacional), os enganos da idade cronológica e as oportunidades de envelhecer com a reinvenção dos tempos de vida.
Maria João Valente Rosa , NOVA Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH)
15.00 - 15.15 CONCEITO DE IDOSO
A perceção social e a ciência terão a palavra sobre o que significa ser idoso.
Sibila Marques , Escola de Ciências Sociais e Humanas, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa e Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-Iscte)
Mário Barbosa , Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S)
15.15 - 16.00 OS PARTICIPANTES DEBATEM EM MESAS DE COCRIAÇÃO
IdentIDADES: Rotular a partir da idade cronológica facilita? O que se perde e se ganha com rótulos sociais? Idosos: afinal de quem falamos?
TemporalIDADES: Há um tempo para nos sentirmos velhos? Como nos podemos preparar para o tempo futuro e evitar ou adiar efeitos indesejáveis que acontecem com o avançar da idade? Como devemos contrapor as alterações que são inevitáveis com o passar do tempo?
#UmMundoParaTodasAsIDADES: O Dia Internacional das Pessoas Idosas foi criado, pela ONU, há 35 anos. A celebração desse dia contribui mais para a discriminação ou para a integração dos adultos há mais tempo? Como é que devemos celebrar os adultos há mais tempo?
16.00 - 16.40 PAUSA DE CAFÉ, COM A EXPOSIÇÃO DE VÁRIOS PROJETOS DA COMUNIDADE
16.40 - 17.00 SUMÁRIO DA SESSÃO DE COCRIAÇÃO
Reflexão e compilação das ideias chave debatidas na sessão de cocriação.
Fernanda Rollo , NOVA Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH)
17.00 - 17.30 VIVENCIAR O ENVELHECIMENTO
A biologia e a neurologia terão a palavra sobre quando começa, como vai acontecendo, e quais as variantes de envelhecer.
Luísa Lopes , Gulbenkian Institute for Molecular Medicine (GIMM)
Manuel Santos , Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia da Universidade de Coimbra e Multidisciplinary Institute of Ageing - MIA Portugal
17.30 - 18.00 PALESTRA: ENVELHECIMENTO E LONGEVIDADE
A perspetiva social e a individual terão a palavra sobre os impactos e oportunidades do futuro.
Cláudia Cavadas , Grupo de Neuroendocrinologia e Envelhecimento do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC-UC) e Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
Pedro Pita Barros , Faculdade de Economia, Universidade Nova de Lisboa
18.00 - 18.20 TESTEMUNHOS
18.20 - 18.45 MOMENTO LITERÁRIO
18.45 - 19.00 CARTA ABERTA ‘ADULTOS HÁ MAIS TEMPO’
Apresentação da Carta Aberta Adultos há mais tempo à Segurança Social.
19.00 - 19.30 SonorIDADES
No dia 1 de outubro celebra-se também o Dia Mundial da Música! Terminamos com um momento musical a cargo do músico noiserv , acompanhado de um Carcavelos de Honra.
Rosalia Vargas
Rosalia Vargas é Presidente da Ciência Viva e Diretora do Pavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva. Desde 1996, tem liderado a criação da rede de Centros Ciência Viva pelo país, contando atualmente com 21 centros. Foi Presidente do Ecsite (2013 - 2015) e membro da administração do ASTC (2016 - 2022). O seu desenvolvimento académico e profissional inclui educação, media, cargos políticos, e promoção da cultura científica e tecnológica. Desempenhou funções em comités de destaque, tais como: Grupo de Projeto "Museus no Futuro", estabelecido pelo Ministério da Cultura; Plano Nacional das Artes; Advisory Board da Open University; Comité Internacional do Centro de Ciência Copernicus.
Maria João Valente Rosa
Maria João Valente Rosa é Doutorada em Sociologia e Professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É investigadora no Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI-UNL), especialista em Demografia, sendo o estudo do Envelhecimento Demográfico uma das áreas de análise que tem privilegiado.
Foi Vice-Presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia entre 2000 e 2002, exerceu cargos nos Ministérios da Educação e da Ciência, e foi ainda Diretora da Pordata - Base de dados de Portugal Contemporâneoentre 2009 e 2019.
Publicou diversos artigos científicos, e é autora de livros tais como "O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa", "Os Reformados e os Tempos Livres", e "Um Tempo Sem Idades".
Sibila Marques
Sibila Marques é professora no Iscte-Instituto Universitário de Lisboa e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-Iscte). Tem desenvolvido os seus trabalhados principalmente em duas áreas: a Psicologia do Envelhecimento e do Ambiente. É autora de vários artigos em revistas científicas da especialidade, destacando-se a autoria do ensaio «Discriminação da Terceira Idade» da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Mais recentemente, colaborou como especialista no Relatório Global contra o idadismo da Organização Mundial da Saúde.
Mário Barbosa
Mário Barbosa é Professor Emérito do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e investigador do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), ambos da Universidade do Porto. Foi um dos fundadores e o primeiro diretor do i3S. A sua atividade tem-se centrado no diálogo entre a biologia e a engenharia, com foco na ciência dos biomateriais. No âmbito da sua atividade académica e de gestão de instituições, tomou consciência da necessidade de serem eliminadas as barreiras aos preconceitos e ao estigma que afetam vários grupos, nomeadamente os que são adultos há mais tempo.
Fernanda Rollo
Historiadora. Doutora em História Contemporânea. Professora Catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Coordenadora do programa de doutoramento em História. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Política e Gestão de Ciência e Tecnologia.
Investigadora e coordenadora de História, Territórios e Comunidades – CFE NOVA FCSH. Investigadora da Cátedra de Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento Sustentável e do Laboratório Associado TERRA.
Membro do Conselho de Investigação do Instituto Europeu de Florença e do Conselho Consultivo da Iniciativa de Programação Conjunta “Connecting Climate Knowledge for Europe” (JPI Climate).
Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (2015-2018). Presidente do Instituto de História Contemporânea (2011-2015). Comissária Nacional para as Comemorações do Centenário da República (2008-2011). Comendadora da Ordem Infante D. Henrique.
Principais projetos de investigação em curso: coordenadora do Programa Memória para Todos, História e Memória da Polícia, Action Chair da COST Action 21166 – ShiFT Ciências Sociais e Humanas para a Transformação e Resiliência Climática; Reservas da Biosfera.
Luísa Lopes
Luísa Lopes é neurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto Gulbenkian de Medicina Molecular e Faculdade de Medicina de Lisboa. Licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências, realizou parte do seu percurso académico em Cambridge e no Instituto Karolinska, tendo trabalhado também como pós-doutorada no Centro de Investigação da Nestlé. Desde 2008 lidera a sua equipa de investigação em Lisboa, focada nos mecanismos neurais do envelhecimento, memória e neurodegeneração, com mais de 60 publicações em revistas científicas de referência e orientação de vários doutoramentos. Reconhecida com prémios como o Mantero Belard da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, ou o Pfizer em Investigação Biomédica, é ainda membro ativo de sociedades científicas nacionais e internacionais, envolvida em atividades de divulgação científica na televisão, imprensa e podcasts.
Manuel Santos
Manuel Santos é investigador sénior em Biomédica e Professor Catedrático na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, sendo presentemente o Diretor Científico do MIA-Portugal. É o fundador e antigo diretor do Instituto de Biomedicina (iBiMED) e do Departamento de Ciência Médicas da Universidade de Aveiro, tendo coordenado o consórcio nacional GenomePortugal desde a sua criação em 2014. A sua investigação inclui a regulação e síntese de proteínas, bem como o modo como o ambiente influencia os genes no processo de envelhecimento.
Cláudia Cavadas
Cláudia Cavadas é Professora de Farmacologia na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e coordenadora do grupo de investigação “Neuroendocrinologia e Envelhecimento” no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra. Com uma carreira de mais de 30 anos procura compreender como o cérebro e o corpo envelhecem e, sobretudo, como atrasar esse processo e as doenças associadas.
Pedro Pita Barros
Pedro Pita Barros (Doutor em Economia) é o detentor da Cátedra BPI | Fundação la Caixa de Economia da Saúde na Nova School of Business of Economics, Universidade Nova de Lisboa. Foi membro do Painel de Peritos da Comissão Europeia sobre Formas Eficazes de Investir em Saúde (EXPH) (2012-2022), membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (2015-2021), membro do Conselho Nacional de Saúde (2017-2021), membro do Conselho de Administração da Entidade Reguladora da Energia (2005-2006), da Comissão Governamental para a Sustentabilidade Financeira do Serviço Nacional de Saúde (2006-2007) e do Conselho de Missão da Comissão Europeia para a Cancro (2019-2020). É Ex-Presidente da Associação Portuguesa de Economia da Saúde e Ex-Presidente da Associação Europeia de Economia da Saúde. Pedro Pita Barros foi vice-reitor da Universidade Nova de Lisboa (2013-2017). Faz parte de conselhos editoriais de revistas académicas na área da Economia da Saúde. Atuou como consultor para entidades privadas e públicas, em Portugal e a nível europeu, nas áreas de economia da saúde, política de concorrência e regulação económica.
Distinções oficiais: Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, atribuída pelo Presidente da República (2005), Medalha de Ouro do Ministério da Saúde de Portugal (2012), Prémio “Pedro Pita Barros”, criado pela Associação Portuguesa de Economia da Saúde em 2018 como reconhecimento ao desenvolvimento da economia da saúde em Portugal.
A sua investigação centra-se na economia da saúde e na regulação e política de concorrência e foi publicada em muitas revistas académicas. Pedro Pita Barros tem também vários livros sobre economia da saúde (em português e inglês).
Jorge Paiva
Jorge Paiva é licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade de Coimbra e doutorado em Biologia pelo Departamento de Recursos Naturais e Medio Ambiente da Universidade de Vigo (Espanha). Foi investigador e professor em diversas universidades, bem comunicador de ciência ao longo de toda a carreira. Como fitotaxonomista, percorreu a Europa, África, América do Sul, Ásia e Austrália, colaborando com diversos grupos de investigação internacionais. Pertenceu à comissão editorial e redatorial de numerosas revistas científicas. Atualmente aposentado, é membro do Conselho de Ética da Universidade do Minho e membro do Conselho Público do Pavilhão do Conhecimento - Centro de Ciência Viva. É conhecido pela defesa intransigente do meio ambiente, sendo membro ativo de várias associações e comissões nacionais e estrangeiras.
Maria José Costa
Professora Catedrática reformada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUP), é atualmente investigadora do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente. Foi Vice-Presidente do Instituto Nacional de Investigação das Pescas e Presidente do Departamento de Biologia Animal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Diretora do Centro de Oceanografia, Membro do Conselho Científico das Ciências do Mar e do Ambiente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e Presidente da Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais. Tem 156 publicações em revistas científicas internacionais e 3360 citações dos seus trabalhos. Publicou vários capítulos de livros científicos internacionais e um livro e vários capítulos de divulgação científica, bem como artigos em revistas e jornais. Foi e é revisora científica de várias revistas científicas internacionais. É presidente da AMONET, Associação de Mulheres Cientistas e foi uma das 100 cientistas homenageadas pelo Ciência Viva no Dia da Mulher.
Maria Salomé Pais
Doutorada em Biologia, foi Professora Catedrática na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Fundou e dirigiu vários centros de Investigação, privilegiando as áreas de Biologia Celular, Biotecnologia Vegetal e Biologia Molecular de Plantas.
Foi membro de vários programas intergovernamentais e da Comunidade Europeia. Fundou e foi presidente do Centro de Microscopia Eletrónica da FCUL e da Comissão executiva do Centro de Investigação e Formação Tropical. Ao longo da sua carreira académica foi autora/co-autora de mais de 400 artigos científicos e orientou/co-orientou 51 dissertações de doutoramento e 43 de mestrado.
É membro efetivo da Academia das Ciências de Lisboa (ACL). Exerceu o cargo de Secretária-geral da ACL desde 2011 a 2021. Atualmente é Presidente do Instituto de Altos Estudos da Academia das Ciências de Lisboa.
António Galopim de Carvalho
António Marcos Galopim de Carvalho é professor catedrático jubilado pela Universidade de Lisboa. Licenciado em Ciências Geológicas pela Universidade de Lisboa, doutorou-se em Geologia na mesma universidade e entre 1961 e 2001 lecionou na sua alma mater, no Departamento de Geologia. Nos últimos 20 anos acumulou as funções de diretor do Museu Nacional de História Natural, da mesma Universidade, onde dirigiu diversos projectos de investigação nas áreas da Paleontologia dos Dinossáurios e de Geologia Marinha. É autor de 21 livros científicos, pedagógicos, de divulgação científica, de ficção ou memórias. Assinou mais de 200 trabalhos em revistas científicas e mais de 150 artigos de opinião em defesa da geologia e do património geológico. Integrou diversos organismos nacionais e internacionais, nomeadamente a comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO, foi colaborador dos Serviços Geológicos de Portugal e criou e dirigiu o Laboratório de Sedimentologia do Centro de Estudos Geográficos, do Instituto de Geografia da Faculdade de Letras de Lisboa, entre 1965 e 1981. Foi consultor científico da RTP e da SIC para séries televisivas de divulgação científica na área das ciências da Terra e de diversas Editoras.
Helena Roseta
Helena Roseta é arquitecta e deputada do Partido Socialista desde 1995. Tem trabalhos de planeamento e investigação em áreas relacionadas com a qualidade ambiental e a requalificação urbana, desde os primeiros trabalhos de recuperação de bairros clandestinos em Portugal, em 1970. Foi dirigente estudantil da Juventude Escolar Católica nos anos sessenta. Secretária-Geral do antigo Sindicato Nacional dos Arquitectos, fez mais tarde parte da direcção da Associação dos Arquitectos Portugueses. Foi directora de dois jornais e fundadora da Associação Nacional de Municípios Portugueses, em 1983. Leccionou na Universidade Lusófona, em Lisboa, entre 1995 e 1997.
Tem sido convidada como oradora em colóquios e congressos internacionais em matérias relacionadas com a crise urbana na Europa e no mundo. Escreve regularmente em revistas e jornais sobre temas que envolvem a participação política, as questões urbanas e os direitos de cidadania. Pertence a várias associações ligadas à causa dos direitos das mulheres.
General Pezarat Correia
Pedro de Pezarat Correia, natural do Porto, é oficial general reformado desde 1986. Fez o curso liceal no Colégio Militar e a licenciatura em Ciências Militares na então Escola do Exército em 1954.
Esteve em seis comissões durante a Guerra Colonial (Índia, Moçambique, Angola e Guiné). Participante, desde as suas origens, na movimentação militar que desembocou o 25 de Abril de 1974, integrou o Conselho da Revolução desde a sua criação em março de 1975 até à sua extinção em outubro de 1982 e, nessa qualidade, comandou a Região Militar do Sul.
Na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra instalou e lecionou a cadeira de Geopolítica e Geoestratégia. Conferencista no IDN, UAL e outros institutos superiores militares. Autor e coautor de muitas dezenas de livros e trabalhos sobre geopolítica e geoestratégia, estratégia e conflitos, 25 de Abril, Guerra Colonial e descolonização. Especificamente na área militar é autor de Centuriões ou pretorianos bem como de Manual de Geopolítica e Geoestratégia, a publicar na Edições 70.
noiserv
Noiserv, a quem já chamaram de "o homem-orquestra" ou "banda de um homem só", tem um percurso marcado pela composição e interpretação musical de temas que viajam entre a memória, sonho e a realidade, e é o projecto a solo de David Santos. Conta com o bem sucedido disco de estreia “One Hundred Miles from Thoughtlessness” em 2008, o EP “A Day in the Day of the Days” em 2010 e em Outubro de 2013 editou “Almost Visible Orchestra”, distinguido em 2014 como "Melhor Disco de 2013" pela Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2016 editou o disco “00:00:00:00” uma reflexão intimista ao piano. Com mais de 500 concertos em Portugal e no estrangeiro, integra uma série de outras colaborações musicais, nomeadamente com os You Can’t win Charlie Brown, dos quais é membro fundador. Contribui também para o panorama do cinema, dança e teatro nacional, a destacar as colaborações em teatro com Marco Martins, Nuno M. Cardoso e Rui Horta, e em cinema com Miguel Gonçalves Mendes e Paulo Branco, entre outros. Em 2018 compôs a música original para a nova imagem da RTP1 entre muitos outros projectos. A par de quatro bandas sonoras, em 2020 Noiserv editou o seu quarto longa-duração “Uma Palavra Começada Por N” nomeado para prémio de melhor álbum europeu de música independente da IMPALA. Em 2025 passam 20 anos da edição do EP “56010-92”, o primeiro do músico. Em jeito de comemoração será também o ano da edição do quinto longa-duração de NOISERV.
Consulte o seu website aqui.
Carcavelos de Honra

OCarcavelos Villa Oeiras é um vinho Generoso, ou seja, um vinho licoroso produzido na Denominação de Origem Protegida “Carcavelos”, da Região de Lisboa. Carcavelos ostenta uma tradição plurissecular no panorama vitivinícola mundial, existindo referências fidedignas sobre a sua produção e comercialização desde o século XVI, com destaque para a época do Conde de Oeiras/Marquês de Pombal, que muito contribuiu para o seu elevado prestígio. Já a demarcação da Região de Carcavelos remonta a 1908.
As características sensoriais deste vinho, em que sobressaem a complexidade e a elegância, resultam de um processo de produção singular, envolvendo a paragem de fermentação do mosto com a adição de aguardente vínica e o envelhecimento em barricas de madeira - etapa primordial, que marca de forma indelével a sua cor, aroma e sabor, em resultado de uma multiplicidade de fenómenos físico-químicos envolvendo o vinho, as substâncias extraídas da madeira e o oxigénio que se difunde através da barrica. De acordo com a legislação em vigor (Port. nº 57/2021, de 12 de março), o tempo mínimo de estágio é de dois anos. OCarcavelos Villa Oeiras foi envelhecido em barricas de madeira de carvalho português e francês durante um período médio de 7 anos.
Agradecimento especial a Sara Canas
Investigadora, Coordenadora do Polo de Inovação de Dois Portos/Estação Vitivinícola Nacional – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV)