Sentidos em alerta

Jovens e adultos



VOLTAR

Sentidos em alerta


Visitar o Pavilhão do Conhecimento é uma experiência que envolve todos os sentidos e que até pode mesmo confundi-los. Não acreditam que se possa ver o som? Aceitem o desafio, venham ver o invisível.

1. Nem tudo o que luz é ouro

O olho humano possui três tipos de cones (células da retina responsáveis pela visão a cores), o dos cães e gatos apenas dois, mas existe um pequeno crustáceo marinho que tem 11 tipos de cones. Que visão psicadélica terá do mundo?

Os cones reagem a diferentes velocidades, o que permite iludir o cérebro com movimentos velozes. Olhando fixamente para o Disco de Benham, descubram quantas cores conseguem ver num disco a preto e branco.

 

2. Nem tudo é o que parece

Os insetos polinizadores usam a visão ultravioleta (UV) para saber onde devem pousar para chegar ao pólen e ao néctar. Os padrões das pétalas de algumas flores (guias de néctar) funcionam assim como verdadeiras pistas de aterragem.

Afinal, nem sempre se pode acreditar apenas no que os olhos vêem. O cérebro é capaz de acreditar em imagens “tão reais” que nos leva a crer em algo que simplesmente não existe. Será que alguém Toca na mola?

 

3. Em alto e bom som

Dentro de água a velocidade de propagação do som é cinco vezes mais elevada do que no ar. Deste modo, os sons de baixa frequência (infrassons) que compõem o canto da baleia-azul são detetados a milhares de quilómetros.

Nos humanos, os ouvidos externos (orelhas) captam e concentram as ondas sonoras, impercetíveis à vista desarmada. Para explorar os Efeitos visíveis do invisível, subam o volume, sintam a vibração e vejam as ondas sonoras desta experiência bem ritmada.

 

4. Visão sonora

Morcegos, golfinhos, baleias, musaranhos e algumas aves, são capazes de avaliar distâncias e determinar a localização de objetos ou animais através da ecolocalização (biossonar). Esta capacidade baseia-se na análise da diferença de intensidade ou frequência entre o som emitido e o som refletido sobre a forma de eco, no ar ou na água.

Para se ouvir um álbum do grupo favorito apenas são precisas colunas ou auscultadores. Mas, para apreciar os acordes de um solo de guitarra nada melhor do que poder ouvir e ver o som “libertado” pelas cordas da guitarra a vibrarem… Ver? Mas, será mesmo possível Ver o som?

 

5. Memória olfativa

Os mamíferos encontram-se entre os animais com o melhor olfato. Por outro lado, o olfato dos machos de algumas espécies de borboleta noturna evoluiu de tal forma que as suas antenas plumosas especializaram-se na deteção de um único odor – as feromonas emitidas pelas fêmeas – a vários quilómetros de distância.

A capacidade de teletransporte pode existir (por enquanto) apenas na ficção, mas os odores reconhecidos e memorizados pelo cérebro humano permitem “viajar no tempo e no espaço” pelas memórias. Afinal, Cheira bem, cheira a memória.

 

6. O que os olhos não vêem o coração não sente

O focinho do ornitorrinco, apesar de parecer um bico duro, é um couro mole e sensível, onde se distribuem células mecanorrecetoras (especializadas para o tato), que lhe permite encontrar alimento e orientar-se debaixo de água, uma vez que mergulha de olhos fechados.

O maior órgão do corpo humano – a pele – é responsável pelo primeiro sentido que se desenvolve ainda antes do nascimento. O tato é tão importante que pode substituir a visão, mas quando o cérebro se confunde, até tocar numa simples rede pode parecer uma carícia de Mãos de veludo.

 

7. Poderes extra

Existem animais com um “sexto sentido”. Através da eletrorreceção, os tubarões são capazes de detetar a presença e a direção de sinais elétricos ténues emitidos pelos seres vivos. Este sentido extraordinário ajuda o tubarão a migrar, utilizando o campo magnético da Terra, e a detetar impulsos elétricos de outros tubarões ou de presas escondidas.

Quando os cinco sentidos não são suficientes para, por exemplo, detetar metais por magnetismo ou evitar obstáculos de olhos fechados, basta recorrer a uma pequena ajuda tecnológica! Na Estação de robótica será possível encontrar os melhores aliados.

 

8. Alimento para os sentidos

Ao contrário dos outros mamíferos, o gato é insensível ao sabor doce. E, apesar de tolerar bem os alimentos salgados, é extremamente sensível ao sabor amargo. A teimosia dos felinos em não querer ingerir medicação deve-se a esta sensibilidade do seu palato.

Através das papilas gustativas, os seres humanos distinguem cinco gostos básicos do paladar: doce, salgado, ácido, amargo e umami. Terminem a visita desafiando o mais “saboroso” dos sentidos na Cafetaria do Pavilhão do Conhecimento. Atrevam-se ainda a provar parte da sua refeição com o nariz tapado e descubram como o olfato influencia o paladar.





O Pavilhão do Conhecimento é membro de:

rede logo
ecsite logo
eusea logo
astc logo
turismo logo
icom logo