Sentidos em alerta

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Sentidos em alerta


Visitar o Pavilhão do Conhecimento é uma experiência que envolve todos os sentidos. Já imaginaram como seria se ficassem invisíveis? Ou se, de repente, pudessem tornar a vossa voz mais grave ou mais aguda? Tcharan! No Pavilhão do Conhecimento, tudo isso é possível. Atrevem-se a experimentar?

1. Agora vês-me. Agora não!

Tubarões, golfinhos, tartarugas e pinguins possuem um dorso bem mais escuro que o ventre. Este contraste de cor, a contra-sombra, serve para os animais se confundirem com o meio ambiente e ficarem assim mais protegidos dos predadores, representando o dorso o fundo do mar e o ventre a claridade superficial da água.

Escolham um fato e vistam-no. Assim equipados, todos poderão jogar às escondidas com os restantes visitantes do Pavilhão do Conhecimento.

 

2. A falar é que a gente se entende

Em vez de cordas vocais, as aves têm seringes (duas laringes que funcionam como caixas de ressonância), que lhes permite imitar os sons que ouvem. Há registos de papagaios que aprenderam a imitar o som de centenas de palavras, mas araras, corvos, estorninhos e periquitos também possuem a capacidade de imitar sons humanos.

Já repararam que os homens têm a voz mais grave e as mulheres a voz mais aguda? É também por isso que quando ouvem alguém a falar não precisam de conhecer a pessoa para saberem se é um adulto ou uma criança. Conversem com a Marioneta tagarela e descubram como podem mudar a vossa voz.

 

3. Memórias que se cheiram

A separação nasal dos tubarões permite-lhes, ao inalarem a água, determinar a direção exata do odor detetado. Deste modo, sabem exatamente se a presa se localiza à sua esquerda ou à direita.

Os humanos não têm o olfato tão apurado como um tubarão ou um urso, mas os cinco milhões de células olfativas que revestem as suas cavidades nasais permitem-lhes detetar milhares de odores. O Pavilhão do Conhecimento Cheira bem, cheira a memória, por isso, fechem os olhos, inspirem fundo e testem a memória do vosso olfato.

 

4. Ver com os dedos

A cauda dos macacos-aranha, mais comprida que o próprio corpo, é preênsil, funcionando como um quinto membro de apoio muito útil nas deslocações pelas copas das árvores e para segurar alimentos. A pele da zona inferior da extremidade da cauda, sem pelos, possui um padrão distinto de linhas, como uma impressão digital, que ajuda a cauda a aderir às superfícies.

A pele consegue sentir a pressão, o calor, o frio e a dor, entre outras sensações. Sem tato, as pessoas correriam sérios riscos dolorosos, deixariam de apreciar um carinho e de poder ler com a ponta dos dedos (sistema Braille). Enquanto a mão Mexe mexe, descubram se são capazes de “ver com os dedos”.

 

5. Insensível ao toque

As delicadas anémonas são, na realidade, predadoras vorazes capazes de comer peixes, crustáceos e mesmo estrelas-do-mar. Os seus tentáculos estão armados com células urticantes. O muco que reveste o corpo do peixe-palhaço protege-o dos tentáculos urticantes onde habitualmente se esconde dos predadores, sem ser atacado nem comido pelas anémonas.

Os receptores táteis do ser humano permitem-lhe sentir pressão, temperatura, textura, dor, entre outras sensações. É devido ao tato que a picada de um inseto ou a picadela de um alfinete são tão dolorosas. No entanto, vão-se surpreender ao descobrir como n’ A cama de faquir se tornarão “insensíveis” a 2335 pregos.

 

6. O que os olhos não vêem o coração não sente

O focinho do ornitorrinco, apesar de parecer um bico duro, é um couro mole e sensível, onde se distribuem células mecanorrecetoras (especializadas para o tato), que lhe permite encontrar alimento e orientar-se debaixo de água, uma vez que mergulha de olhos fechados.

O maior órgão do corpo humano – a pele – é responsável pelo primeiro sentido que se desenvolve ainda antes do nascimento. O tato é tão importante que pode substituir a visão, mas quando o cérebro se confunde, até tocar numa simples rede pode parecer uma carícia de Mãos de veludo.

 

7. Poderes extra

Existem animais com um “sexto sentido”. Através da eletrorreceção, os tubarões são capazes de detetar a presença e a direção de sinais elétricos ténues emitidos pelos seres vivos. Este sentido extraordinário ajuda o tubarão a migrar, utilizando o campo magnético da Terra, e a detetar impulsos elétricos de outros tubarões ou de presas escondidas.

Quando os cinco sentidos não são suficientes para, por exemplo, detetar metais por magnetismo ou evitar obstáculos de olhos fechados, basta recorrer a uma pequena ajuda tecnológica! Na Estação de robótica é possível encontrar os melhores aliados.

 

8. O sentido mais saboroso

O peixe-gato tem sensores de paladar em todo o corpo e pode até sentir sabor com as barbatanas, o que é uma grande vantagem para procurar comida no escuro ou em águas turvas.

Quando estamos constipados a comida parece saber toda ao mesmo porque o sabor dos alimentos é influenciado pelo olfato. Na Cafetaria do Pavilhão do Conhecimento atrevam-se a provar parte da vossa refeição com o nariz tapado e descubram como o cheiro influencia o paladar.





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