Natureza… um mundo cheio de surpresas

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Natureza… um mundo cheio de surpresas


No Pavilhão do Conhecimento, a descoberta do mundo natural começa com uma viagem de 151 milhões de anos. Entre registos fósseis, penas de aves e sons de animais, a expedição vai começar!

1. Rudistas à vista!

Na pedra lioz, que acompanha todo o percurso da vossa visita, podem encontrar vestígios fósseis de Rudistas, bivalves semelhantes a ameijoas e mexilhões, mas muito maiores, e que existiram no tempo dos dinossáurios. O seu nome deve-se ao aspeto rude (rudis, em latim) das suas conchas espessas. Aos vossos pés encontram-se principalmente rudistas radiolitídeos e rudistas caprinídeos, cujo nome destes últimos teve como inspiração a semelhança com os cornos das cabras.

 

2. Paisagem de areia

As transformações que ocorrem no relevo terrestre podem ser reproduzidas, em 3D e em poucos segundos, a brincar com as Mãos na areia. Aqui podem criar montanhas, lagos, rios e até vulcões. No Oceano Pacífico existe uma zona conhecida como “anel de fogo”, onde existem vulcões ativos, com grande intensidade sísmica, provocando alterações no relevo daquela região. Foi nesta zona que em 1883 a ilha de Krakatoa desapareceu após uma erupção vulcânica.

 

3. Cuidado com a tempestade que se está a formar!

Tempestades, furacões e tornados são fenómenos meteorológicos que ocorrem quando há grande instabilidade atmosférica, nomeadamente em relação à temperatura, pressão e humidade do ar. O Tornado é um cone de ar rotativo, localizado entre a base das nuvens e a superfície da Terra, que pode atingir uma velocidade superior a um carro de Formula 1. Os seus ventos são capazes de arrancar árvores, casas e muito mais… São os estragos resultantes da passagem do tornado que determinam a sua intensidade, e não o seu tamanho, força ou velocidade.

 

4. Pelo, penas e escamas… será que os conseguem ver?

Os animais podem ser brancos como a neve, ter cores fortes para atrair parceiros, colorações de alerta para avisar que são venenosos ou fingir que são muito perigosos! Os ursos polares parecem brancos, mas na verdade a sua pele é preta. São os pelos translúcidos, com um núcleo oco que dispersa e reflete a luz, que nos dão a sensação de coloração branca. Jogar às escondidas é um mecanismo fundamental para a defesa dos animais. Vistam a vossa “máscara” favorita e descubram qual é o vosso “poder”.

 

5. Cri Cri, Cri Cri…

A vocalização dos animais é tão rica e variada que serve vários propósitos, como os rituais de acasalamento, alertar para a presença de predadores ou localizar fontes de alimento. Os grilos não vocalizam, mas utilizam a estridulação ao friccionar as asas anteriores uma na outra. Este som está relacionado com a reprodução, pois ajuda os grilos macho a atrair as fêmeas, e só é interrompido com a aproximação de um predador. Dó, Ré, Mi, Cri Cri o que conseguem ouvir aqui?

 

6. Revelar segredos à luz

Descubram as nervuras das folhas, por onde é transportada água e seiva, e a ráquis das penas, de onde partem uma série de ramificações, conhecidas como barbas. As asas de algumas borboletas são compostas por escamas transparentes. Quando a luz atinge a asa, atravessa várias camadas de escamas, o que leva a luz a ser refletida várias vezes. A combinação de todas essas reflexões dá às asas da borboleta a sua cor iridescente. Abracadabra… a luz vai revelar tudo!

 

7. Cola, descola e volta a colar

A natureza sempre inspirou o ser humano nos seus avanços tecnológicos. As osgas, que se conseguem agarrar a todas as superfícies, devido a pelos microscópicos existentes nas patas, estão a inspirar os cientistas na produção de um novo adesivo que irá revolucionar o nosso dia a dia. Um dos segredos é o facto destes pelos permitirem que as patas se colem a uma superfície se tiverem num ângulo aproximado de 30o e se descolem a partir dos 90o. Um outro exemplo é o do guarda-rios, uma ave que mergulha para apanhar peixes, provocando muito poucos salpicos. Esta caraterística serviu de inspiração para engenheiros no Japão reduzirem o barulho, e também o consumo de energia, do comboio bala, que atinge uma velocidade de 300 km/h. Esta inspiração na natureza para resolver problemas humanos designa-se biomimetismo. O velcro é um exemplo que aqui é possível explorar. Será que Na língua do sapo os mais pequenos vão ficar?

 

8. Para a frente (não) é o caminho

A locomoção no reino animal é bastante diversificada. No ar os animais voam, no meio aquático nadam ou utilizam a propulsão, em terra podem andar, saltar ou rastejar. Mas a natureza não para de surpreender, pois existem animais marinhos que parecem voar. É o caso dos peixes-borboleta ou os peixes-voadores. As barbatanas peitorais destes peixes são tão grandes que se assemelham a asas, e permitem que estes animais realizem um voo planado com distâncias superiores a 50 metros. Partida, lagarta, fugida! Vamos ver quem ganha a corrida?

 

9. Estações do ano, 365 dias de surpresas!

As adaptações das plantas e animais às diferentes estações do ano podem estar relacionadas com condições ambientais adversas, pouca disponibilidade de alimento, escassez de água, entre outras. Com a aproximação da primavera, os seres vivos sentem que a temperatura começa a aumentar e que os dias ficam maiores. É nesta altura que as plantas começam a produzir flores, que vão atrair os polinizadores que também “despertam” nesta altura do ano. Existem algumas flores que apenas abrem ao final do dia, altura em que os seus insetos polinizadores começam a atividade. Na Parede da natureza interativa que surpresas irão encontrar?





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