Engenhos e engenhocas

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Engenhos e engenhocas


Um olhar diferente do Mundo, uma capacidade extraordinária de identificar o problema, estas são algumas das caraterísticas dos grandes “engenhocas” da Humanidade.

1. Lariat

Certamente já se sentiram hipnotizados pelas ondas formadas quando uma pedra é atirada à água de um charco. A corrente de Lariat, criada por Norman Tuck em 1986, mostra o mesmo princípio físico das ondas estacionárias da água. O movimento da corrente em si causa um efeito incomum: quando as ondas viajam na direção oposta à direção da corrente em movimento, elas parecem mover-se muito lentamente ou até ficar paradas.

A Corrente de Lariat é um bom exemplo em que a ciência se transforma em arte e a arte em ciência.

 

2. Por um fio

Não têm asas, mas vão voar. O primeiro registo de uma bicicleta data de há 2 500 anos na China, onde se acredita que um artesão carpinteiro, chamado Lu Ban, criou uma bicicleta à qual chamou “movimento com pedais”.

A Bicicleta voadora move-se por cima de um fio e nunca cai! Tenham coragem e venham testar esta maravilha da física. Vençam o medo e pedalem!

 

3. Hipnotismo pendular

Olham fixamente para este pêndulo?... estão a replicar o comportamento de Galileu. Conta-se que o interesse por pêndulos de Galileu surgiu quando assistia a uma missa na Catedral de Pisa. Galileu observou a forma como os candelabros pendurados na Catedral oscilavam e ficou surpreendido pelo facto dos candelabros com uma amplitude de oscilação maior parecerem levar o mesmo tempo a percorrer uma determinada distância, que candelabros com menor amplitude. Foi o estudo de Galileu sobre pêndulos aplicados a relógios que permitiu o desenvolvimento de toda uma nova era com o “tempo contado”.

Este pêndulo é especial, tem nome! É um Pêndulo de Foucault,  uma experiência concebida por Jean Bernard Leon Foucault, para demonstrar a rotação da Terra em relação a seu próprio eixo através da força da gravidade.

 

4. Circuitos em bloco

Quantas vezes acendemos uma lâmpada por dia? Como funcionam os circuitos elétricos? Muito antes de se falar em eletricidade, já os humanos haviam experimentado os choques do peixe-elétrico “trovão do Nilo”. A história da eletricidade teve início no século VI a.C., na Grécia Antiga, quando, ao esfregar com pele e lã uma resina vegetal fóssil chamada âmbar (“elektron” em grego), o filósofo Thales de Mileto observou a sua capacidade para atrair objetos leves.

Nos Circuitos elétricos testem circuitos abertos, fechados, em série e em paralelo, mas todos eles… muito elétricos.

 

5. Queda (quase) livre

Desde a Antiguidade que se encontram registos de brincadeiras parecidas com o jogo do berlinde, usando nozes, sementes de frutas e pedras arredondadas. Os primeiros berlindes de vidro foram encontrados em Roma e datam provavelmente do século I a.C.. A primeira manufatura destas esferas surgiu apenas no início do século XV.

Na Máquina de berlindes, estes descem pelos intrincados percursos criados. A mesma força que atrai uma maçã para o chão e que mantém a Lua, a Terra e todos os planetas nas suas órbitas, faz os berlindes descer.

 

6. Olhó robô

A robótica não é uma novidade dos nossos dias. Já na Mitologia Grega se falava em robôs. Hefesto construiu um palácio de bronze, equipado com empregados mecânicos que trabalhavam noite e dia. Conta a lenda que das suas forjas saiu Pandora, a primeira mulher mortal, criada como robô. O próprio termo robô tem origem na palavra checa robota, que significa trabalho forçado.

Na Estação de robótica todos serão capazes de controlar os robôs nos diferentes desafios.





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