A explorar Ilusões
de Óptica
Ilusão de ótica descreve algo que "ilude" o sistema visual humano, fazendo-o ver qualquer coisa que não está efetivamente presente. Nesta visita ao Pavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva, vamos explorar o mundo das ilusões.
1. Mesa gigante
Sabe-se que no século XIX os móveis, anteriormente recostados nas paredes, começaram a ser colocados na parte central dos espaços, que eram vazios, ficando com a designação que atualmente se conhece. Só nos primeiros anos do século XX a “mesa” aparece como um elemento decorativo aplicado ao design.
Logo na entrada, comecem por se sentar na Mesa gigante e tirar uma foto para mais tarde recordar. É curioso como parecemos pequenos quando estamos sentados a esta mesa.
2. O que está desenhado na parede?
A primeira obra anamórfica remonta a 1485 e foi criada por Leonardo Da Vinci. Sabe-se hoje que o uso da anamorfose teve início na China, quando artistas trabalhavam empiricamente, pintando ao mesmo tempo que viam o pincel através de um espelho apropriado.
Ao olhar para a parede, o que se vê? Usando apenas a visão monocular, é possível reconhecer um Cubo ou não? Ou será outra forma geométrica?
3. Anjos a preto e branco
M. C. Escher foi quem mais fez uso de conceitos de ilusão de ótica, para compor as suas obras com explorações do infinito e metamorfoses – padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente em formas completamente diferentes.
Já repararam que a figura parece diferente conforme se deslocam? Quanto mais longe estiver das Colunas de anjo, mais nítidas parecem as silhuetas e, com o movimento, estas também parecem mover-se, tornando a ilusão ainda mais realista.
4. Infinitamente o infinito
O conceito de infinito é usado em várias áreas científicas. Mas foi na matemática que o conceito ganhou raízes mais profundas, tendo contribuído para a sua compreensão de uma forma lógica.
Aos olhar pelos buracos, a imagem que se vê parece ter um Olhar infinito. Olhem de novo, mas agora coloquem a mão por um dos lados...
5. Uma ilusão no Natal
É preciso recuar muitos e muitos anos para ver uma árvore de Natal decorada com pedras e frutos de cores diferentes. As primeiras bolas coloridas de vidro só apareceram no século XVIII, tendo-se tornado uma das peças-chave de decoração da época natalícia. É um enfeite obrigatório nas árvores naturais ou nas artificiais que, nos tempos modernos, têm várias tonalidades, formas e feitios.
Mas será que já olharam para os vossos reflexos nas Bolas de Natal e viram as imagens distorcidas da cara e do nariz?
6. Perseguição ou ilusão?
Ao longo da história da humanidade, as máscaras foram utilizadas com os fins mais distintos, de acordo com a cultura do povo que as adotava. Ornamentadas em diversos materiais (madeiras, conchas, fibras, argila, chifres, pedras, penas, peles, tecidos e palha de milho), as máscaras representaram, ao longo dos séculos, os seres sobrenaturais, as divindades e os antepassados.
As Máscaras invertidas que aqui se observam são iguais… ou não? Experimentem mover-se sem desviar o olhar…
7. Mola fantasma
Já alguma vez tocaram numa mola? É fácil, não é? Então façam a experiência que se propõe no Toca a mola. Será que a mola está mesmo ali? Na física clássica, uma mola pode ser vista como um dispositivo que armazena a energia potencial esticando as ligações entre os átomos de um material elástico.