Experiências Fora de Portas

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PROGRAMA 2021
Inscrições e mais informações brevemente disponíveis.

 

O Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva criou o programa Experiências Fora de Portas a pensar no público sénior. Todos os meses os participantes terão acesso a experiências e lugares cujo acesso normalmente está vedado ao público.

As acções deste programa garantem todas as questões de acessibilidade e são acompanhadas por um elemento da equipa do Pavilhão do Conhecimento.

A participação é gratuita mediante inscrição prévia nos formulários online de cada actividade.

  fora de portas

Actividades anteriores

23 de Outubro 2019 | Laboratório de Arqueociências - LARC

Como nasce e para que nasce a osteoteca

O Laboratório de Arqueociências - LARC é uma estrutura de investigação que tem como principal objectivo produzir conhecimentos sobre aspectos de natureza económica, social, cultural e biológica das populações ancestrais, bem como da sua relação e interacção com o meio ambiente. Esse desafio é concretizado através da análise de artefactos líticos, sedimentos, restos de plantas, animais e ossos humanos recuperados em contexto arqueológico.

Esta Experiência fora de portas dá a conhecer as instalações do LARC, a sua equipa e parcerias. Após visitar o LARC, e a respectiva osteoteca (ou colecção de referência constituída por esqueletos de animais actuais), composta hoje em dia por mais de 2500 esqueletos de animais de 459 espécies de peixes, répteis, anfíbios, aves e mamíferos, será ainda possível assistir à exibição do filme "O cão de Muge – Um amigo pré-histórico", que relata a história do cão doméstico mais antigo de que há registo em toda a Península Ibérica.

Local: Laboratório de Arqueociências, Calçada do Mirante à Ajuda – n.º 10 A, Lisboa.

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24 de Setembro 2019 | Sistema Pneumático do Parque das Nações

Parque das Nações: subterrâneo e… a vácuo

Na zona do Parque das Nações, a remoção de Resíduos Urbanos (RU) é assegurada na sua maioria por um sistema de recolha pneumática onde os resíduos são transportados por vácuo, dentro de tubagens subterrâneas, desde o local de deposição dos resíduos até às centrais de recolha. A vasta rede de tubagem que liga todos os edifícios residenciais, de escritórios e comerciais instalados nesta área e locais de recolha pública exteriores encontra-se dividida em duas zonas: uma parte em galeria técnica, com um comprimento de cerca de 6 km, e outra parte, enterrada em vala, com aproximadamente 14 km de comprimento. Esta Experiência fora de portas acontece debaixo da terra e dá a conhecer o maior sistema de recolha automática de RU do mundo, pela sua extensão e número de válvulas associadas ao sistema, num total de 1465 válvulas!

Local: Central Norte, Rua Príncipe do Mónaco (Alberto I) - n.º 8 (antigo lote 4.76), Sacavém (em frente ao Colégio Oriente).

Resumo da visita

Alguma vez se questionou sobre a que se deve a inexistência de contentores ou de circulação de camiões de recolha de lixo na zona do Parque das Nações (Lisboa)?

Na visita à Central Norte do Sistema Pneumático do Parque das Nações foi possível compreender melhor como se processa a recolha de (quase) todos os resíduos sólidos urbanos (RSU) nesta zona da cidade, com exceção apenas para os resíduos hospitalares.

Todos os edifícios (residenciais ou comerciais) do Parque das Nações possuem, obrigatoriamente, condutas para deposição de resíduos indiferenciados devidamente ensacados (estando também munidos de comportas para recolha de resíduos recicláveis, com exceção do vidro). O lixo depositado nestas comportas é aspirado por uma corrente de ar a 70 km/h até uma das três centrais de recolha de RSU, onde são recolhidas cerca de 30 toneladas de lixo por dia.

Com, aproximadamente, 25 km de tubagem subterrânea, este é o maior sistema de recolha automática de resíduos urbanos do mundo, onde não existe sequer qualquer tipo de contacto visual com o lixo recolhido.

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25 de Julho 2019 | Oficinas de manutenção e engenharia da TAP

Altos voos

Na véspera das férias de verão, a Ciência Viva convida a altos voos. Faça as malas e embarque nesta Experiência Fora de Portas às Oficinas de Manutenção e Engenharia da TAP.

Nesta época do ano, são mais os aviões que cruzam os céus da capital do que aqueles que se encontram a necessitar de serviços de manutenção no Aeroporto de Lisboa. No entanto, nesta visita será possível subir a bordo de uma aeronave, conhecer os engenheiros que trabalham, em terra, na manutenção e engenharia de aviões, reatores e vários componentes, para que no ar nada falhe, assim como compreender os elevados níveis de segurança exigidos pela indústria aeronáutica, para a salvaguarda das condições de segurança de pessoas e bens e para a proteção do ambiente.

Local: Oficinas de manutenção e engenharia da TAP, Aeroporto de Lisboa, Lisboa

Resumo da visita

Fundada a 14 de março de 1945, a TAP realizou o seu primeiro voo comercial (Lisboa-Madrid) a 19 de setembro de 1946, num Dakota DC-3, levando a bordo a tripulação e 11 passageiros (o equivalente a metade do grupo desta visita).

À hora marcada, os participantes realizaram o check-in e dirigiram-se para o hangar 6 das Oficinas de Manutenção e Engenharia da TAP – um dos maiores da Europa – com capacidade para alojar, em simultâneo, seis aviões (três deles de longo curso). Em três hangares – hangar 4, 5 e 6 (estando prevista a expansão para um futuro hangar 7) – aqueles que são considerados dos melhores técnicos de aeronáutica do mundo realizam inspeções e manutenções aos aviões da TAP e não só… a própria Força Aérea Francesa vem uma vez por ano a território nacional para que os seus Airbus sejam intervencionados nestas oficinas.

Nesta Experiência fora de portas, os participantes tiveram o privilégio de embarcar, em classe Executiva, num Airbus A330. Mas, a bordo, as surpresas ainda estavam longe de acabar, uma vez que todos tiverem oportunidade de entrar no cockpit e sentar-se aos comandos da aeronave.

Na cabine de pilotagem, entre inúmeros botões e mostradores, foi ainda possível descobrir que os pilotos do A330 controlam as descolagens e aterragens com um joystick e não com um manche (alavanca de comando), como habitualmente se vê nos filmes, e que comandante e copiloto nunca comem refeições iguais… assim, se um se sentir indisposto com algo que tenha ingerido, o outro estará em condições de continuar a pilotar a aeronave.

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24 de Junho 2019 · Teatro Nacional D. Maria II

Atrás do pano

Num teatro, a acção não decorre apenas em cima do palco. Em dias de espectáculo (e nos que o antecedem), a agitação e o número de pessoas que se movem entre bastidores, corredores e camarins supera o do elenco.

Esta Experiência fora de portas dá a conhecer os camarins onde os actores se preparam para entrar em palco, os corredores e passagens secretas de um Teatro com mais de 170 anos de história e o ateliê de costura, situado no último piso do edifício, e onde ainda hoje se confeccionam figurinos. Venha descobrir os bastidores do Teatro D. Maria II, numa visita guiada pelos vários espaços deste monumento nacional onde se cruzam história, teatro e arquitectura.

Local: Teatro Nacional D. Maria II, Praça Dom Pedro IV, Lisboa.

Resumo da visita

Com mais de 170 anos de existência, o Teatro Nacional D. Maria II revelou aos participantes desta Experiência fora de portas os seus recantos e passagens mais secretos. Construído num local marcado pela tragédia (nos escombros da antiga sede da Inquisição), na atualidade, o D. Maria leva a palco os quatro géneros teatrais (Drama, Tragédia, Farsa, Comédia).

A arquitetura do Salão Nobre reflecte a ausência de estratificação da sociedade do século XX, uma vez que as galerias destruídas pelo incêndio de 1964 não mais foram reconstruídas. Neste espaço, de estilo marcadamente neoclássico, onde o Diretor Artístico apresenta a programação da nova temporada, os participantes foram surpreendidos pelos baixos relevos de Alexandre Farto (Vhils, como é conhecido na arte urbana), representando quatro atrizes icónicas do teatro português do século XX: Beatriz Costa, Laura Alves, Amélia Rey-Colaço e Palmira Bastos.

A sala estúdio, sem luz natural e totalmente revestida por painéis contraplacados de dupla face – pretos e cor de pinho – permitiu descobrir como se criam cenários de interior ou exterior, simulando menor ou maior luminosidade. Subindo até ao sexto andar, o último piso revelou-se um verdadeiro baú de surpresas, repleto de cetins, veludos, plumas e lantejoulas, onde hábeis mãos confecionam e restauram os figurinos.
A visita terminou no palco da sala principal, onde uma plataforma giratória de 14 metros de diâmetro permite ter até três cenários em palco e vários alçapões fazem aparecer ou desaparecer adereços e personagens. E, antes das cortinas descerem (sim, após cada espetáculo à uma segunda cortina – de ferro – que desce, para proteger os materiais altamente inflamáveis do placo – tecidos e madeiras – do risco de incêndio), ainda houve tempo de lançar o repto a todos os participantes: “agora que já conhecem os bastidores, não têm desculpa para não virem ao teatro!”.

teatro


 

22 de Maio 2019 · Central Termoeléctrica do Ribatejo

Visita à fábrica da luz

A EDP Produção começou este século com a aposta na produção de electricidade numa central de ciclo combinado a gás natural, a Central Termoeléctrica do Ribatejo. A sua construção foi iniciada em 2001, tendo entrado em serviço industrial três anos depois. Em 2010, foi finalmente desactivada a “vizinha” Central Termoeléctrica do Carregado, uma central convencional a fuelóleo.

Esta Experiência fora de portas revela como é uma fábrica de produção de electricidade, dando a conhecer o seu funcionamento, a sua história e as suas pessoas. A visita contempla não só os aspectos relacionados com as instalações em si, mas também todos os processos que dão origem à produção de electricidade nos aproveitamentos hidroeléctricos e restantes centrais termoeléctricas de Portugal.

Local: Central Termoeléctrica do Ribatejo, Vala do Carregado, Alenquer.


Resumo da visita

Na ausência do contributo das energias renováveis para a geração de energia elétrica no país, os três grupos da Central Termoelétrica do Ribatejo operam na sua potência máxima (392 MW/grupo). Foi neste contexto que ocorreu a “visita à fábrica da luz”. Uma situação rara, pelas palavras do seu diretor (Dr. Nuno Timóteo).

De EPI (Equipamento Pessoal de Segurança) colocado, os participantes começaram por visitar o posto de comando da Central, em funcionamento 24 horas por dia. Esta Central, que veio substituir a antiga Central Termoelétrica do Carregado que empregava mais de 400 funcionários, conta apenas com 39 colaboradores (um décimo dos recursos humanos que operavam na antiga Central a “fuel”).

Conduzidos pelas explicações de Francisco Ribeiro e Vítor Clemente – ex-funcionários da antiga Central Termoelétrica do Carregado – os participantes assistiram ao funcionamento, em telerregulação pela REN (o que permite responder às solicitações energéticas ibéricas, ao segundo), dos três grupos de ciclo combinado (usam gás natural como combustível e o vapor gerado), e ficar a conhecer a estratégia adotada nas torres de refrigeração com 60 metros de altura que, devido à probabilidade de construção de um aeroporto nas imediações, foram impedidas de ter os recomendados 130 metros…

O grupo EDP, o maior produtor, distribuidor e comercializador de eletricidade em Portugal, a terceira maior empresa de produção de eletricidade da Península Ibérica e o quarto líder mundial em produção de energia eólica, abriu assim as portas da sua primeira central de ciclo combinado.

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24 de Abril 2019 · Arquivo Nacional da Torre do Tombo 

Entre páginas e páginas de História…

Desde a sua instalação numa das torres do castelo de Lisboa, ocorrida provavelmente no reinado de D. Fernando e seguramente desde 1378, a Torre do Tombo prestou serviço como arquivo do rei, até 1755, quando ruiu durante o terramoto. A concepção de arquivo como serviço público de divulgação de conteúdos documentais surgiu tardiamente, com a consulta pública dos documentos a começar de forma tímida, em 1901.

Esta Experiência fora de portas dá a conhecer uma das instituições mais antigas de Portugal, que em 1990 foi transferida para um edifício construído propositadamente para albergar o Arquivo Nacional de Portugal. Viajando entre livros e documentos do Reino de Portugal até à actualidade, será possível descobrir a missão, os principais métodos arquivísticos, assim como os conteúdos dos documentos que escrevem a História nacional.

Local: Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade, Lisboa.

Resumo da visita

Durante a visita ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo, os participantes desta Experiência fora de portas foram desafiados a passarem de visitantes a leitores. Depois de uma breve contextualização história do edifício e da sua missão, foi possível visitar a sala de referência (onde se realizam as pesquisas documentais) e a sala de leitura, com 100 lugares, assim como a exposição “Pão, Carne e Água – Memórias de Lisboa Medieval” (inaugurada na véspera).

Quase a completar 30 anos de existência, o edifício é composto por 8 casas-fortes com documentos de valor simbólico (e incalculável), tendo o seguro realizado para a exposição da “Carta de Pêro Vaz de Caminha”, no castelo de Belmonte, há três anos, ascendido a cinco milhões de euros.

Com a assinatura do arquiteto Arsénio Cordeiro, esta verdadeira “casa-forte” conta com três portas e três percursos distintos para visitantes/leitores, funcionários e documentação e é caracterizado por oito gárgulas esculpidas pelas mãos do escultor José Aurélio – em blocos de pedra com 30 toneladas, com o Mosteiro de Alcobaça como inspiração – e por paralelepípedos que se assemelham a pirâmides, lugares sagrados onde se guardam segredos e valores. Durante a visita foi possível conhecer as ferramentas que foram usadas para “dar vida” a estas esculturas de inspiração medieval, com cerca de 18 toneladas cada, e a descobrir que estas possuem uma inclinação de 5o relativamente às fachadas do edifício para que, em caso de movimentos de terras, se aproximem destas e mantenham a sua integridade estrutural. Arquivo de memória mundial, o seu interior é marcado pela estrutura em madeira sobre as escadas de acesso ao primeiro piso, que aludem ao cavername de um navio.

A unidade de medida usada para quantificar património documental é o metro linear e a Torre do Tombo conta com 140 quilómetros lineares de prateleiras, representando 1500 instituições (muitas já extintas)! No entanto, apenas, 1% da sua documentação se encontra em formato digital.

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26 de Março 2019 · Escola do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa

Aqui (não) há fogo!

A servir a população de Lisboa há mais de 600 anos, o Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa garante a segurança de pessoas e bens, através de acções de socorro e prevenção e colabora em actividades de protecção civil. Composto por 11 quartéis, o RSB de Lisboa integra um grupo de intervenção em matérias perigosas, um corpo de mergulhadores, uma unidade cinotécnica de resgate, entre outras valências operacionais. Esta Experiência fora de portas dá a conhecer a instituição onde a cidade de Lisboa forma soldados da paz com competências para actuar nas mais variadas áreas da prevenção e do socorro e mostra parte do espólio da mais antiga corporação de bombeiros em Portugal.

Local: Escola do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa – Quartel de Chelas, Avenida Dr. José Espírito Santo, Lisboa.


Resumo da visita

Sabia que a maioria das mangueiras do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa já não é guardada enrolada, mas sim em “zig-zag”, por uma questão de facilidade de utilização?

O quartel de Marvila – um dos 12 quartéis que constituem o RSB de Lisboa – acolheu esta manhã a primeira Experiência fora de portas de 2019 e os participantes descobriram estas e outras curiosidades.

Nesta instituição, com 633 anos de existência, os participantes puderam conhecer o plano de formação dos novos recrutas, subir numa autoescada com 37 metros de altura, visitar uma das duas galerias de treino existentes na Europa, ver uma maca com 103 anos, que outrora era usada para transportar doentes que chegavam a Lisboa por comboio ou da outra margem (de barco), descobrir uma viatura Mercedes Benz, exemplar único em todo o mundo e que a própria marca tem feito inúmeras tentativas (infrutíferas) de aquisição e ainda de assistir à localização, por um cão de busca e salvamento, de uma “vítima” soterrada, para além de explorarem a maquete do novo quartel, a construir durante o próximo ano.

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29 de Junho 2018 · Altice Arena

Nau invertida ou carapaça arquitectónica? Todos a bordo de uma utopia multiusos!

Altice Arena em (muitos) números: arena de 5 200 m2, capacidade para 20 000 pessoas, estrutura com 250 000 parafusos, construção assente em estacas de betão medindo todas juntas 5 km de comprimento, maior trave (arco) longitudinal com 155 m de perímetro e transversal com 114 m, 18 túneis de entrada e… várias portas!

Construída originalmente com o objectivo de alojar eventos desportivos de pista coberta, o arquitecto Regino Cruz idealizou o edifício como uma nau quinhentista virada ao contrário. Contando já com 20 anos de existência, a construção da maior sala de espectáculos do país serviu para reescrever as normas europeias de estruturas de madeira.

A grelha técnica – uma estrutura suspensa com capacidade de carga para 600 toneladas de material de som e iluminação, tendo suportado 240 toneladas durante o Festival Eurovisão da Canção (a maior carga suportada num único evento, até ao momento) – serve de pêndulo e estabiliza a estrutura em caso de sismo.

Local: Altice Arena, Parque das Nações – Lisboa

EFP altice

 


 

23 de Maio 2018 · Campus Tecnológico e Nuclear

Investigação científica e desenvolvimento tecnológico ao serviço do ambiente, da cultura e… da nossa alimentação 

Pelas palavras dos investigadores Rodrigo Mateus, Élio Luís, Pedro Valério, Paulo Portela e António Amaro, os participantes da “Experiência fora de portas” no Campus Tecnológico e Nuclear (Pólo de Loures do Instituto Superior Técnico, Bobadela) puderam constatar que a investigação que ali se desenvolve está perfeitamente enquadrada nosso dia a dia e não pertence ao campo da ficção científica ou do fantástico… Os únicos segredos que ali existem são as perguntas científicas para as quais os investigadores (ainda) não conseguiram encontrar respostas.

Entre fontes, aceleradores e implantador de iões, falou-se de análise da composição de materiais e de aerossóis; de radioisótopos e de datação de artefactos, madeira, ossos e conchas; de fenómenos oceanográficos e geoquímica de sedimentos; e até, de como se produz gelatina a partir de ossos (como as antigas gelatinas de origem animal).

De um laboratório onde se podem datar 100 amostras por dia (por espectrometria de massa com aceleradores), passou-se para um outro (de datação por radiocarbono, 14C) que pode analisar 100 amostras… por ano! Onde um dia de trabalho, resulta em média em 6.15 g de benzeno capazes de confirmar a idade de, por exemplo, um pedaço de madeira descoberto durante a baixa-mar na praia de Cortegaça (Esmoriz) – que se pensava tratar de armadilhas, um antigo porto de pesca ou mesmo uma embarcação – e se veio a revelar pertencer a um pinheiro proveniente de um pinhal aí existente há 27 mil anos.

Local: Campus Tecnológico e Nuclear - Pólo de Loures do Instituto Superior Técnico, Estrada Nacional 10 - Bobadela 

EFP ctn




27 de Abril 2018 · Laboratório Nacional de Engenharia Civil - LNEC

À descoberta da Engenharia por trás de barragens, pontes e outras estruturas

Sabia que a porta da Caixa Geral de Depósitos foi testada para resistir a pelo menos um milhão de utilizações (abre-fecha)?

Criado em 1946, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) é um instituto público de Ciência e Tecnologia, com estatuto de Laboratório do Estado, que desenvolve a sua actividade em todos os continentes. Entre os participantes, a surpresa foi geral ao descobrirem que a praia de Copacabana (Brasil) e o seu calçadão foram “criados” no LNEC, na década de 60.

Na visita ao campus, que está, desde 2012, classificado como monumento de interesse público, não foi possível conhecer a plataforma sísmica triaxial (devido a um estudo que estava a decorrer em sigilo, a pedido do cliente), mas os participantes puderam compreender os testes a que as portas, janelas, paredes e fachadas das suas casas foram sujeitos, assim como explorar o modelo da barragem da Foz do Tua.
O LNEC é o único instituto a nível mundial com todas as valências (humanas e instrumentais) para poder actuar em todas as áreas da Engenharia Civil.

Local: Laboratório Nacional de Engenharia Civil - LNEC, Avenida do Brasil, 110 – Lisboa


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21 de Março 2018 · Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Lisboa - LxCRAS

Vida silvestre na cidade 

A equipa do Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva visitou o Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Lisboa (LxCRAS) na companhia dos mais crescidos.

Nesta viagem pelo interior do Parque Florestal de Monsanto, Erica Brazio, médica veterinária, referiu que no ano passado deram entrada no LxCRAS 1600 animais e que cerca de um terço dos animais Centro são libertados na natureza. O momento alto desta visita foi assistir à libertação de um ouriço (ouriço-cacheiro) da espécie Erinaceus europaeus, dois meses depois de ter chegado ao centro.

Local: Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Lisboa (LxCRAS), Estrada Barcal – Monsanto

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