Visitantes descalços e 23 boas razões para uma visita: assim vai ser o 23.º aniversário do Pavilhão do Conhecimento
21 de Julho de 2022
“No Pavilhão sapatos não entram”. Um comunicado de imprensa enviado às redações no dia 1 de abril justificava a nova medida com motivos de saúde pública e de ativação sensorial. No próximo dia 25 de julho, data em que o Pavilhão do Conhecimento assinala 23 anos de atividade, a “mentira” torna-se realidade, como já é tradição.
Descalços, mas com as Meias com Ciência nos pés, os visitantes irão explorar a biodiversidade e a geodiversidade do Parque das Nações, acompanhados pela equipa do "menino dos anos". Procurar vida aquática junto ao rio Tejo, ficar à escuta no Jardim das Ondas, identificar plantas no Jardim da Água e “caçar” insetos no Jardim das Girafas serão alguns dos desafios. De regresso ao Pavilhão, vão ter à sua espera lupas e microscópios para analisarem ao detalhe as amostras recolhidas nas meias.
O que podem as formigas ensinar a nós, humanos? É verdade que temos o cabelo cheio de sementes? E que as borboletas têm escamas? Como é que as plantas atraem os animais para ajudarem na polinização? As respostas estão nas várias atividades a decorrer ao longo do dia e nas quais se inclui um peddy-paper à procura de pegadas e vestígios de espécies escondidos nas salas expositivas do Pavilhão.
“É urgente conhecermos o que se esconde a nossos pés e acima da nossa cabeça para preservarmos a saúde do planeta e a saúde humana. O truque é simples: pensar global e agir local”, resume Rosalia Vargas, diretora do Pavilhão do Conhecimento.
Se estes argumentos não forem suficientes, o museu indica 23 razões para uma visita, onde se incluem a possibilidade de os visitantes tomarem duche numa exposição, pedalarem uma bicicleta suspensa a vários metros do chão, desfazerem um tornado com os dedos, explorarem um hotel de insetos e conhecerem a anfitriã do museu, a robô Viva.
Último argumento de peso: em dia de aniversário, a entrada no Pavilhão do Conhecimento é gratuita.