No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, às 11.00, a Ciência Viva irá homenagear as cientistas portuguesas com o lançamento da terceira edição do livro “Mulheres na Ciência”, que reúne mais de uma centena de retratos de investigadoras nacionais captados pelas objetivas dos fotógrafos Clara Azevedo, José Carlos Carvalho, Luís Filipe Catarino e Rita Carmo.
Esta iniciativa terá transmissão em direto a partir da página de YouTube da Ciência Vivae contará com a participação de Manuel Heitor. Desta vez é o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que entrevista três das investigadoras retratadas sobre o que as motivou para a escolha de uma carreira científica e sobre como é fazer ciência no feminino. São elas a historiadora ambiental Cristina Brito, a física Maria Helena Braga e a sismóloga Ana M. G. Ferreira. Vão-nos mostrar como a humanidade tem vindo a alterar a paisagem e a nossa relação com o ambiente, como surgiram as baterias que vão ser essenciais para a transição verde ou como podemos conhecer os movimentos mais internos do manto do nosso planeta.
Da Biologia à Matemática, da Química às Ciências Sociais, da Física à Arqueologia, das Neurociências à Geografia, da Engenharia à História, das Ciências do Espaço à Filosofia, esta nova edição põe o foco em 101 histórias de sucesso que muito têm contribuído para o enraizamento da ciência na sociedade portuguesa e que, espera a Ciência Viva, possam vir a inspirar jovens a seguir a sua vocação.
“Esta edição segue o mesmo princípio das anteriores. Cientistas de áreas de conhecimento variadas, mas também de muitos pontos diferentes do país e do estrangeiro. O ponto comum é serem todas portuguesas, excelentes no que fazem, sempre com a generosidade da partilha e do compromisso com as novas gerações”, refere Rosalia Vargas, Presidente da Ciência Viva.
Num ano em que o poder da ciência se assume maior do que nunca, a Ciência Viva continua a homenagear as mulheres cientistas portuguesas, que representam 45% do total de investigadores no nosso país e cujo papel tem sido fundamental para o progresso que a ciência e a tecnologia nacionais registaram nas últimas décadas. “São mulheres independentes, que escolheram caminhos de conhecimento. Não podemos esquecer o ano de edição deste livro – em plena pandemia, nesta altura em que o conhecimento não tem fronteiras e, mais do que nunca, está ao serviço do bem comum. Numa altura em que da ciência se espera tudo, seja na saúde, na estatística, nos modelos matemáticos, na arte, na música, tudo se conjuga para atingir o melhor resultado”, acrescenta Rosalia Vargas.
O conteúdo da terceira edição do livro “Mulheres na Ciência” será adicionado ao módulo digital permanente do Pavilhão do Conhecimento, onde já constam os retratos e as motivações das investigadoras homenageadas nas duas primeiras edições do projeto. |
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