Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva

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Efemérides 2001 Ciclo de colóquios

21-11-2001


 


De 19 a 23 de Novembro, às 19h00.


Entrada livre.


 


A cultura científica de uma sociedade passa pela consciência da sua história. Com o ciclo de colóquios “Efemérides 2001” o Ciência Viva pretende contribuir para a divulgação de figuras marcantes da ciência portuguesa.


 


Segunda, 19, às 19 horas, Correia da Serra (1751-1823)


Ana Simões, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Ana Carneiro e Maria Paula Diogo, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.


Local: Pavilhão do Conhecimento, Lisboa


 


Além do papel que teve na criação da Academia de Ciências de Lisboa (1779) e na recepção das novas ciências em Portugal, o abade e diplomata Correia da Serra (1751-1823) foi um actor-charneira no fortalecimento de uma rede científica internacional capaz de promover o intercâmbio entre cientistas de diversos países. Foi ainda um homem de uma enorme originalidade no domínio da história natural, e em particular da botânica, cujo mérito científico foi reconhecido desde logo pelos seus pares.


 


Terça, 20, às 19 horas, Miguel Bombarda (1851-1910)


Ana Leonor Pereira e João Rui Pita, do Centro de Estudos Interdisciplinares do sec. XX


Local: Hospital Miguel Bombarda, Lisboa


 


Miguel Bombarda é um dos expoentes do materialismo na cultura científica portuguesa. É o pensador mais ousado sobre as contradições e os dilemas das Ciências Humanas na sua época, bem como o crítico mais lúcido das fronteiras da loucura, abordadas pela ciência psiquiátrica do seu tempo. Vítima mortal de um paciente no dia 3 de Outubro de 1910, não chegou a ver o triunfo da Revolução Republicana, da qual era chefe civil.


 


Quinta, 22, às 11 horas, Mário Silva (1901-1977)


Paulo Trincão, Instituto de História da Ciência e da Técnica


Local: Casa Museu Mário Silva, Coimbra


 


Mário Augusto da Silva doutorou-se em 1929 no Instituto do Rádio de Paris, tendo sido colaborador de Marie Curie. Professor catedrático na Universidade de Coimbra, dirigiu o Laboratório de Física e lançou vários projectos, entre os quais a criação do Museu Pombalino de Física da Faculdade de Ciências de Coimbra. Como resultado do seu envolvimento político em organizações anti-fascistas e pela sua conduta sempre interventiva na promoção dos ideais democráticos, foi preso pela primeira vez em 1946.


A perseguição política de que foi alvo durante toda a sua vida teve como ponto culminante a sua aposentação compulsiva da universidade. Sendo assim impossibilitado de prosseguir uma carreira científica, para sobreviver, foi sucessivamente vendedor de espumantes e consultor científico de uma grande empresa. Em 1971 vê finalmente concretizado um sonho da adolescência ao ser nomeado Presidente da Comissão de Planeamento do Museu Nacional da Ciência e da Técnica.


 


Sexta, 23, às 19 horas, Garcia da Orta (1501-1568)


Luís Filipe Barreto, do Centro de História e João Montezuma de Carvalho, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra


Local: Hospital Garcia da Orta, Almada


 


Garcia de Orta é uma das figuras maiores da cultura científica do Renascimento Português. Em 1534 parte para Goa, onde passou 36 anos da sua vida a exercer a medicina e a estudar as propriedades curativas das plantas e árvores asiáticas. O seu livro “ Colóquios dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da India”, publicado em 1563, teve um imenso impacte europeu a partir da resumida tradução latina, publicada em Antuérpia em 1567.


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