Page 23 - As Luzes do Príncipe
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Dyson e Eddington contactaram colegas em Pois não. Frank Dyson era diretor Repara que não foi fácil. Tiveram de viajar de
Portugal e no Brasil, e conseguiram autorização do Observatório Real em Greenwich; barco e levar todo o equipamento de Inglaterra,
para fazerem o ensaio na ilha do Príncipe e no planeou e ajudou a financiar a expedição, incluindo os telescópios e material de fotografia.
Sobral, uma cidade no interior do Estado do mas ficou em Inglaterra.
Ceará, no Nordeste brasileiro.
E quanto custou
tudo isso?
Mas Eddington e Dyson Na altura ficou em cerca de 1100 libras
não podiam estar nos dois britânicas. Se ajustares a valores de hoje,
sítios ao mesmo tempo... dá quase 65 mil euros! O conhecimento tem
sempre custos, mas vale a pena!
As duas equipas
partiram de Liverpool a
8 de março, com destino
à ilha da Madeira.
Madeira
Aí separaram-se,
Eddington e Cottingham
embarcaram a 9 de abril
rumo a Santo António no
Príncipe, onde chegaram
a 23 desse mês.
Enquanto os astrónomos Andrew
Arthur Eddington liderou a expedição ao Crommelin e Charles Davidson foram
Príncipe, ajudado por Edwin Cottingham, tirar fotografias para o Sobral, Santo
que lhe deu apoio com o equipamento. ajudados por uma equipa brasileira. Sobral António
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