O Fim da Linha


Já passou pela infelicidade de ficar sem um electrodoméstico prático quando ele chegou ao fim da vida útil? Esta é a história de um ergonomista britânico e do seu videogravador Grundig - um grande amigo da família. Gostava tanto daquele videogravador que o guardou mesmo depois de ter deixado de funcionar:

‘Foi o nosso primeiro videogravador. Comprámo-lo em 1982, quando a minha mulher entrou para um curso da Universidade Aberta e queria gravar programas ao longo da noite... Era muito fácil de programar; via-se o que fazíamos a cada passo e, se nos enganássemos, bastava recuar e corrigir... Mantive-o em funcionamento até muito depois de ele se tornar obsoleto, reparando pequenas falhas aqui e ali. Mas acabou por morrer! O novo videogravador faz quase tudo o que o antigo fazia, mas é muito mais complicado, com muitas funções esquisitas de que nunca nos servimos.’