Nada se faz sem energia


Sem energia nada acontece. Não existia o Sol, a Terra não se teria formado, a água dos rios não “correria” e... não estaríamos aqui. É a energia que torna possível todos os processos e, o mais espantoso, é que é impossível criar ou fazer desaparecer essa energia; ela apenas se transforma em novas formas de energia.

Existem 2 formas de energia especialmente importantes para a compreensão do funcionamento do nosso Planeta: a Energia Potencial e a Energia Cinética.

A Energia Potencial é obtida sempre que qualquer objecto é obrigado a deslocar-se num sentido diferente ao da força que nele actua. É, por exemplo, a energia que é armazenada quando se estica um arco e que depois é utilizada para se fazer disparar uma seta. Mas é também a energia associada ao levantar de qualquer objecto, situação em que é preciso vencer a força da gravidade.

A Energia Cinética é a energia do movimento. Qualquer objecto a deslocar-se possui energia cinética. Esta depende da velocidade e da massa do corpo; quanto maiores elas forem, maior é a energia cinética. Um elefante a deslocar-se devagar pode ter a mesma energia cinética que uma pequena bala a mover-se a grande velocidade.

Qualquer sistema, por muito simples que pareça, implica complexas transferências entre diferentes formas de energia. Tenta analisar a variação das energias potencial e cinética ao longo da seguinte experiência …

SOLUÇÃO: Quando empurras a esfera para cima esta ganha energia potencial. Imediatamente antes de começar a descer, a energia potencial é máxima e a cinética mínima. Quando a esfera está a descer, a energia cinética vai aumentando (pois a velocidade aumenta) à custa da energia potencial que vai diminuindo. Quando chega ao fim da descida, a maior parte da energia que a esfera trazia é transferida para a outra esfera, sendo gasta para a pôr a oscilar. O movimento de oscilação vai sendo, ele próprio, um jogo entre energia cinética, energia potencial e gravidade. O movi-mento de oscilação só pára quando toda a energia é gasta nas forças de atrito que se opõem à livre movimentação da esfera.