Harvester


Para fazer

Sente-se na cabine do simulador segadeira.

Usando os comandos reais da segadeira, pode experimentar derrubar e cortar árvores.

Por favor não distraia o operador pois este trabalho requer muita concentração.

O simulador segadeira

A segadeira é uma máquina de uso florestal que derruba a árvore, desbasta os seus ramos e por fim corta a madeira no diâmetro pretendido - e tudo isto em plena floresta. O simulador segadeira foi criado para ser utilizado na formação de operadores.

O assento e a alavanca de direcção do simulador são idênticos aos da cabine de uma segadeira autêntica. Os operadores podem seleccionar o terreno, o tipo de floresta e as espécies de madeira existentes na floresta virtual à sua frente. Graças ao treino por simulador, podem aprender a manobrar a segadeira na floresta e a usar todas as funções. Este treino reduz significativamente os danos que operadores inexperientes podem causar tanto no ambiente como na própria máquina. O simulador inclui igualmente o Timberjack 3000, um sistema de medição e controlo que optimiza o aproveitamento da floresta e da madeira cortada.

O simulador pode ser programado com diferentes exercícios de treino que permitem ir aferindo o nível de aprendizagem e perícia dos instruendos. Após a sessão, o programa emite relatórios sobre os respectivos pontos positivos e negativos. Estes dados permitem um planeamento mais apropriado das sessões seguintes e o acompanhamento da evolução dos instruendos. O simulador desta exposição é uma versão simplificada do verdadeiro simulador.

O que é uma cabeça de segadeira?

A cabeça da segadeira é o dispositivo existente na extremidade do guindaste da segadeira. É usado para derrubar as árvores, desbastar os ramos e medir e cortar a madeira. Dependendo do modelo, a cabeça da segadeira pode pesar entre 800 e 1300 quilos.

Com o rotor (1) da cabeça da segadeira os operadores podem escolher em que direcção desejam que a árvore tombe. As lâminas (2), destinadas a desbastar os ramos, são usadas para segurar e serrar a árvore. A serra (3) tem uma potência idêntica à de 30 serras articuladas comuns. O dispositivo para tratamento dos cepos de árvore (4) espalha um composto orgânico que evita o apodrecimento da madeira.

Graças ao equipamento de inclinação (5) da cabeça da segadeira, o tronco é posicionado de forma a que os ramos sejam desbastados. Os operadores introduzem na máquina informação sobre o tipo de madeira com que estão a trabalhar. À medida que os roletes de avanço (6) se deslocam ao longo do tronco, as lâminas (2) vão cortando os ramos. Durante este processo, a roda de medição (7) mede o comprimento do tronco, enquanto as lâminas (2) medem o seu diâmetro. O sistema de medição e controlo automático (8) optimiza o corte do tronco.

O uso de tecnologia automatizada ajuda o operador a produzir exactamente a quantidade e qualidade de madeira desejadas. Os troncos são cortados em toros e, se necessário, o operador pode identificá-los de acordo com os seus fins específicos utilizando para isso um dispositivo de tinta (9).

História do abate de árvores mecanizado

Década de 1890

A primeira locomotiva para transporte de toros é produzida na América do Norte.

Década de 1910

Surgem as primeiras serras eléctricas.

Década de 1920

A cadeia de transporte nos países escandinavos consiste em: condutor, ajudante, trenó puxado a cavalo e carris.

Década de 1950

Surgem os primeiros veículos de transporte de carga equipados com sistema de borracha antiderrapante. Este veículos (“skidder”) são máquinas florestais que recolhem os toros caídos depositando-os na berma da estrada ou na zona de armazenagem.

Começa a era do tractor de meia corrente. Um tractor de meia corrente dispunha de uma lagarta envolvendo o rodado traseiro, sendo este composto por rodas principais e auxiliares.

Década de 1957

O primeiro tractor florestal da Escandinávia faz um grande furor na Exposição da “Semana da Floresta” na Suécia.

É apresentado um protótipo da máquina de derrube e transporte de árvores (“feller forwarder”). Esta nova máquina derruba as árvores e arrasta-as ou transporta-as para a zona de armazenagem.

Década de 1960

É construído o protótipo da máquina de desbaste e corte de árvores.

Década de 1970

São apresentadas as segadeiras escandinavas. O uso de máquinas de desbaste e corte generaliza-se.

A máquina de transporte (“forwarder”) substitui o cavalo, o tractor agrícola e o “skidder”. Inicia-se o desenvolvimento de um tractor florestal mais pequeno e menos lesivo do ambiente.

Surgem os primeiros sistemas de medição automática.

Década de 1980

Começa a era de transmissão de energia hidroestática.

A segadeira de braço simples, que derruba, desbasta e corta toros, substitui a máquina de desbaste e corte.

É produzida a primeira máquina de plantar.

Os sistemas de medição cúbica automática vulgarizam-se. Dão-se melhorias significativas na redução do impacto ambiental da maquinaria de uso florestal. Aumenta o uso de biocombustíveis e de pneus largos.

Década de 1990

São introduzidos a transmissão de energia e o controlo hidráulico controlados por computador.

Verificam-se novos progressos no sistema de medição automática das segadeiras.

O impacto ambiental da maquinaria florestal continua a diminuir.

Surge a máquina florestal “caminhante”.

2000 e depois

Exigir-se-á cada vez mais eficiência no processo de abate de árvores. Para tal, será necessário dispor de um acesso ainda mais fácil a informação e planeamento no próprio local de intervenção florestal.

A redução do impacto ambiental será um requisito cada vez mais importante. Prosseguirá o esforço de redução de emissões. O desenvolvimento da automatização aumentará a produtividade da madeira e reduzirá o desgaste físico dos operadores da maquinaria.