Vórtice


Vê e faz
A água no cilindro sai pelo ralo no fundo do tubo, e volta a entrar nele com um determinado ângulo relativamente ao topo do cilindro. A água rodopia e forma um enorme remoinho que pode ser controlado pela “torneira”.

O que acontece

Projectada do fundo do cilindro, a água terá tendência a girar dentro deste. Passa-se o mesmo com a água da banheira, que gira, criando um remoinho, quando sai pelo ralo. Esta tendência é reforçada neste módulo, pela reintrodução da água a um determinado ângulo.

A água gira cada vez mais depressa à medida que se aproxima do centro. Quanto maior é a sua velocidade, menor é a pressão na água (da mesma forma que a pressão baixa no ar quando sobe acelerando para passar por cima da asa de um avião).

Como a pressão na superfície tem de ser igual à pressão atmosférica (porque está em contacto com o ar), verifica-se uma depressão na superfície da água à medida que aumenta a velocidade de rotação. Quando a água gira suficientemente depressa, forma-se um canudo estreito que entra pelo ralo dentro.

Se puseres bolas de plástico a flutuar na água, estas acabarão por ser atraídas para o centro e conseguirão pairar acima do remoinho. A altura a que “saltam” pode ser controlada pela válvula entre o ralo e a bomba. É um espectáculo bonito vê-las rodopiar no remoinho!

A propósito...

Devido à rotação da Terra, quando algo se desloca e muda de latitude, precisa de força para adaptar a sua velocidade àquela que existe na órbita da nova latitude. Esta força, designada por Força de Coriolis, é significativa quando grandes quantidades de ar são projectadas de zonas de alta pressão para zonas de baixa pressão. No hemisfério Norte, os ventos circulam no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.

No entanto, não é certamente a força de Coriolis que determina a orientação do remoinho neste módulo ou daquele que se forma no teu lava-loiças ou banheira!