A vida e a mente - Detectar uma mentira



Na exposição: Sente-se em frente ao computador, com o seu amigo do lado oposto. Minta sobre o conteúdo de uma de quatro mãos de póquer. O seu amigo terá de tentar detetar a mentira.


Consegue fazer bluff? Consegue fazer batota?


A pessoa que faz bluff tenta induzir uma falsa crença na outra pessoa que observa as expressões faciais, os gestos e o discurso do mentiroso. O observador tenta detetar algo diferente ou quaisquer sinais de tensão. A deteção de mentiras e o ato de mentir requerem uma análise de pistas que indicam as intenções e os pensamentos da outra pessoa e o ajuste do seu próprio comportamento, com base nestas pistas.

Para lidar com os outros num contexto social, uma pessoa precisa de avaliar os estados mentais, intenções e atitudes das outras pessoas. É necessária uma grande capacidade mental para processar estas informações sociais. É bem possível que a grande dimensão e complexidade do cérebro humano se deva ao ambiente social complexo em que as pessoas vivem.

Uma pessoa consegue detetar uma mentira com uma exactidão de cerca de 54%. É ligeiramente mais fácil fazê-lo quando não só vemos o mentiroso, mas também ouvimos a sua voz. Essa exatidão aumenta quando estamos à espera da mentira, tal como acontece aqui. A experiência relativamente aos comportamentos enganosos também é útil na deteção de mentiras. Por exemplo, os agentes da CIA e os psicólogos forenses podem detetar uma mentira com uma exatidão de 70%.