A vida e a mente - A hélice da hereditariedade


Na exposição: Observe o ADN humano real no tubo de ensaio anexo. Observe depois a escultura, para ver uma secção de ADN ampliada 250 milhões de vezes.


Como pode a estrutura do ADN explicar a hereditariedade?

O tubo de ensaio contém o ADN de 5 milhões de células, cerca de 9,2 milhões de metros de ADN no total. A cadeia de ADN é tão fina que é impossível vê-la, mas conhece-se a sua estrutura - uma dupla hélice. O ADN é constituído por uma "coluna vertebral" de açúcar-fosfato e quatro bases diferentes, que se assemelha a uma escada em espiral. Cada degrau é composto por um par de bases: a adenina (A) faz sempre par com a timina (T), e a citosina (C) com a guanina (G).

O ADN transporta informação biológica. Quando as células se dividem, o ADN tem de ser copiado para as novas células. Primeiro, a dupla hélice separa-se em duas longas metades. Às bases de cada metade juntam-se bases livres (a A à T e a C à G), dando origem a duas cópias idênticas de ADN. A descoberta da estrutura do ADN permitiu explicar como o material hereditário é transmitido para as novas células e gerações.

A descoberta da estrutura do ADN tornou possível a cópia, o corte e a transferência de fragmentos de ADN. Isto conduziu ao desenvolvimento de várias aplicações em medicina e em biotecnologia, tais como a insulina sintética, as vacinas geneticamente manipuladas e as enzimas geneticamente melhoradas utilizadas em detergentes.