21/03/2025-EBJI Mestre Querubim Lapa, EB do Bairro do Armador, EB Luiza Neto Jorge
“No dia 21 de março, um grupo de crianças da educação Pré-Escolar do Jardim de Infância Mestre Querubim Lapa e uma turma do 3.º ano da Escola Básica do Bairro do Armador e uma turma do 4.º ano da Escola Básica Luiza Neto Jorge, tiveram a sessão “Encontro com cientista “, com Ana Pires, investigadora no LARSyS (Laboratory of Robotics and Systems in Engineering and Science) Instituto de Tecnologias Interativas e especialista em Tecnologia Educacional e Inclusiva E professora no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa.
A cientista de hoje fez-nos duas grandes perguntas para começarmos o diálogo sobre o tema do encontro:
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O que é a tecnologia?
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O que é a inteligência artificial?
Muitos de nós . Percebemos que a palavra tecnologia é de origem grega: teckhne – quer dizer técnica, arte ou ofício e logos – quer dizer palavra, estudo.
A primeira tecnologia que começou a existir foi na agricultura, quando os humanos descobriram que, ao utilizarem sementes, poderiam depois obter plantas que lhes serviriam de alimento, por isso passaram a inventar vários objetos que lhe seriam úteis nessa atividade. Mais tarde, a descoberta da RODA, permitiu encontrar soluções muito criativas e relevantes para a humanidade. Entretanto, chegamos à atualidade onde a tecnologia está presente em todos os contextos da nossa vida. Por exemplo, no Uruguai, onde a cientista desenvolveu a sua investigação, todas as crianças têm computadores nas escolas que são utilizados para aprender enquanto jogam
Quando a cientista Ana percebeu que as crianças adoram os computadores, decidiu estudar, investigar, explorar e descobrir formas de aprendizagem que sejam acessíveis a todas as crianças independentemente das suas potencialidades e dificuldades. Construiu computadores e outros produtos tecnológicos que incluem outras formas de escrita, como o braille, ou que utilizem o som ou línguas diferentes, que qualquer criança pode usar.
Ela criou um jogo em que através de um computador, tablet ou telemóvel se dão instruções a um robot para fazer um percurso num tabuleiro de mesa. Se quisermos podemos jogar de forma colaborativa e darmos instruções aos robôs dos nossos amigos.
Ficámos a conhecer outro jogo também muito interessante é o Tactopi – Uma aventura no Oceano, em que damos instruções a um rover para conseguir salvar animais em perigo. Os personagens do jogo foram impressos em 3D e até conseguem falar connosco.
E depois de vermos todas estas inovações chegou a hora de pormos as mãos à obra:
Os mais pequeninos observaram Ozobots a percorrer uma estrada, sem desvios e outro percurso com códigos de cores que continham várias instruções. Também interagiram com o amigo Dash, um robô azul, comandado por telemóvel.
Os mais crescidos desenvolveram uma atividade que os ajudou a compreender muito melhor como utilizar as redes sociais de forma segura.
Fica uma reflexão: por trás de um computador estão sempre pessoas...então…os computadores ajudam-nos a evoluir ou somos nós que os ensinamos a evoluir?”