Diana Prata

1/02/2024 - EB do Castelo, EB Professor José Salvado Sampaio e JI Engenheiro Ressano Garcia

Os alunos da EB do Castelo e da EB Professor Salvado Sampaio e as crianças da Educação pré-escolar da sala azul da EBJI Engenheiro Ressano Garcia receberam a neurocientista Diana Prata do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa no Encontro com cientista de hoje.
A investigadora questionou as crianças sobre o que distingue o cérebro humano dos outros animais. O seu tamanho e as rugas que apresenta. Quanto mais rugas mais neurónios tem e mais inteligente é. 
Os neurónios interpretam os sinais dos 5 sentidos. Os neurónios são as células do cérebro responsáveis por todas ações e pensamentos do ser humano. 
No nosso cérebro temos uma parte igual ao cérebro de um reptil porque nos movemos e sentimos fome tal como eles, mas também temos uma parte igual ao cérebro de um golfinho porque comunicamos.
Falou do que o cérebro produz, a inteligência, os sonhos, a criatividade e a memória.
O cérebro é responsável por todas as ações humanas: motricidade, ler, ouvir, sentir.  As emoções não vêm do coração, surgem no cérebro, no hipocampo.
As diferentes áreas do cérebro humano são responsáveis pelas ações do ser humano, o Occipital é responsável pela visão. A zona de Berna pelo discurso, fala e pelo sono.
A investigadora explicou como os cientistas sabem quando alguém mente ou está a fazer uma operação matemática mais complexa, através da dilatação da pupila que aumenta nesses casos, mas também pela análise da zona do cérebro que produz mais energia aquando da realização das referidas ações.
Para que o cérebro tenha energia é fundamental alimentarmo-nos. O cérebro gera mais eletricidade por dia do que todos os telemóveis do mundo.   Os neurónios são os neurotransmissores (dopamina e serotonina) que ativam outros neurónios.
O cérebro humano tem 100 bilhões de neurónios e perto de 300 triliões de sinapses. Há mais ligações no cérebro que estrelas no universo.
A cientista lançou o desafio aos alunos para se tornarem cientistas.
Mais precisamente neurocientistas e dedicarem-se a criar soluções para pessoas com problemas nalgumas zonas cérebro.
Os alunos visualizaram um vídeo de uma senhora com um problema na parte do cérebro que controla o movimento dos braços que se submeteu a uma operação de implante de um chip na zona afetada e assim conseguiu controlar braços robóticos e comer chocolate. 
Os alunos compreenderam que se parte do cérebro for estimulada, praticando malabarismo, por exemplo durante três meses, essa zona pode aumentar de tamanho.
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